sexta-feira, 11 de maio de 2007

Globalização

A globalização econômica é um processo que ocorre em ondas, com avanços e retrocessos separados por intervalos que podem durar séculos. O atual processo globalizante tornou-se muito mais rápido, mais intensamente acelerado, com a revolução nas comunicações e mesmo com o maior avanço dos meios de transportes em geral. Também tornou-se mais abrangente, envolvendo não só comércio, produção e capitais, mas também serviços, arte, educação etc. Não sem razão, esse processo tem causado muito mais apreensão do que entusiasmo.
No social, a globalização exclui o individuo pertencente à classe popular, pois os que detêm maior poder aquisitivo se encontra na base da dominação, exploração e manipulação da sociedade. Tem como princípios sociais a individualidade, competitividade e o empreendorismo forçando assim a população a assimilar conceitos não condizente ao processo de elevação de uma sociedade democrática. O processo de globalização modificou a contextualização no âmbito social, por exemplo, a educação, a economia, a cultura e a política.
Na cultura vê – se claramente o processo de globalização, contribuir para as mudanças de valores, e de cultura. Como se pode observar no termo cultura do consumismo, pois amplia – se o mercado de produtos conseqüentemente o do consumo. A cultura erudita e popular está sendo cada vez mais vinculada pelos meios de comunicação de massa, os quais são meios de manipulação.
Com a globalização a era do conhecimento, a educação é tida como o maior recurso de que se dispõe para enfrentar essa nova estruturação do mundo. Dela depende a continuidade do atual processo de desenvolvimento econômico e social, também conhecido como era pós-industrial, em que notamos claramente um declínio do emprego industrial e a multiplicação das ocupações em serviços diferenciados: comunicação, saúde, turismo, lazer e informação.

Síntese – 3º Parte com comentário do Filme: Grão de Areia

Há atualmente duas macro tendências predominante no capitalismo/liberalismo: a concorrêcial que se caracteriza por liberdade econômica, fortalecimento da iniciativa privada, competitividade na qualidade e na eficiência de produtos, a educação voltada para a preparação de mão de obra para o mercado e formação das elites. Já a outra tendência, a chamada estatizante, tem como características o conteúdo igualitarista – social, economia de mercado planejada, administrado pelo Estado e políticas publicas de bem estar social, educação voltada para o social.
No desencadear da historia observou – se que o paradigma da liberdade econômica vincula – se a tendência concorrêcial e já o paradigma da igualdade se liga à estatizante, apesar de terem a mesma origem, porem ficou mais clara esse quadro após a 2º Guerra Mundial.
Com o surgimento da expressão neoliberalismo, nasceram duas vertentes para a nova economia de mercado, uma que é o neoliberalismo com idéias socialistas (John Dewey) e outro neoliberalismo a idéias elitistas (Hayek).
O paradigma da igualdade se baseia no modelo econômico de Estado de bem estar social, que visa uma sociedade democrática, justa, igualitária, moderna e cientifica, que seria alcançada por meio da educação, essa por sua vez deveria ser de fácil acesso, de boa qualidade universalizada para tornar a sociedade homogênea.
Essa tentativa de modelo econômico foi vista no Brasil na chamada Era Vargas (30 – 45).
No entanto o paradigma da liberdade econômica, da eficiência e da qualidade é bem mais fácil de ser observado e caracterizada nos dias atuais, pois ele rege a educação, a economia, as ações e políticas publicas, o Estado, a cultura do consumo enfim ele está presente a todo momento e em todos os lugares que contemplam o ideal de competitividade, individualidade, produção e consumismo, rapidez, eficiência e praticidade e privatizações, esse modelo surge após a 2º Guerra Mundial , pois vários países sentiram a necessidade de atualizarem sua tecnologia, informatização e sua ciência, consequentemente aumentaram – se o numero de produtos e mercados de consumo, visando o lucro.
Tendo em vista esse novo quadro, a educação ganha um novo papel na década de 90, que é de preparar, qualificar e adestrar o cidadão, principalmente os da classes populares, as novas exigências tecnológicas globalizadas do mercado surgindo na sala de aula os conceitos de modernização, diversidade, flexibilidade, competitividade, descentralização, interação, autonomia, aceitando a lógica empresarial.
É importante ressaltar que esse paradigma exerce maior eficiência nos paises de 3º Mundo e principalmente os da América Latina, que tentam adequar – se a esse sistema, porem não estão se acomodando e buscam outros meios de sobrevivência.
Vive – se e vê – se no momento inversões de papeis a educação que era para ser universal, laica, gratuita e obrigatória, tornou – se privatizada, individual e alienada, e o estado que deveria intervir nas ações sociais, cultiva uma cultura do fracasso da escola publica, fugindo da responsabilidade e afrouxa as privatizações, já o trabalhador que décadas outras deveriam ser fragmentadas, agora tem que ser completo e com mais e maiores habilidades possíveis.
Portanto, após o exposto, tem – se que refletir sobre a real situação educacional, social e político que o país está subordinado e tentar reativar o espírito de luta, igualdade, justiça, valores e qualidade de vida tão martirizados pelo neoliberalismo de mercado, elitista, conservador e destruidor.
Características marcantes do Neoliberalismo e, principalmente a macrotendência concorrencial, estão presentes no filme Grão de Areia, que relata a historia da Escola Matzumata no México, que atendia a trabalhadores rurais há décadas e que, por causa da ideologia de mercado “imposta” fechou as portas.
Vimos também neste filme as transformações e mudanças possíveis acontecendo quando a população se une e luta em prol de um objetivo, porem, para nossa tristeza, o Estado necessita de pessoas que não saibam de seus direitos para melhor manipula – los.
Mas voltando as caracterisitcas neoliberais e concorrênciais do capitalismo obtemos:
ü Fortalecimento da iniciativa privada;
ü Eficiência, qualidade e rapidez nos serviços e produtos;
ü Educação é igual a uma mercadoria;
ü Formação da elite intelectual se restringe a elite de poder aquisitivo.Enfim, é triste, problemático, preocupante, porem estamos vivendo essa realidade. O que devemos fazer é uma conscientização em massa para que ainda se conserve alguns valores, direitos e princípios.

Parafrase do Texto As transformações técnico, cientificas, econômicas e políticas.

O texto “As transformações técnico, cientificas, econômicas e políticas” parte integrante do livro Educação Escolar: Política, Estrutura e Organização, traz como principal objetivo a apresentação da historia das revoluções que o capitalismo presenciou além das ações desencadeadas que deram ênfase a 3º Revolução (técnico cientifica). A inovação tecnológica no campo iniciou – se substituindo o trabalho braçal pelas maquinas desencadeando o êxodo rural. Outra característica importante que é a informatização e o avanço tecnológico abrange todo o sistema da sociedade, a política, a economia, a cultura, o mercado financeiro, o consumidor, a educação e as atitudes governamentais, crescendo a desigualdade social e exclusão de classe.
Hoje vemos duas macrotendências predominante no capitalismo/liberalismo que são o concorrêcial caracterizada pela liberdade econômica e a estatizante, assim chamada com conteúdos igualitarista. A educação ganhou um novo papel na década de 90 que era o de preparar as classes menos favorecidas qualificando e adestrando para o mercado de trabalho. Enfim, temos que refletir sobre a real situação educacional, social e político que o país está subordinado e tentar reativar o espírito de luta, igualdade, justiça, valores e qualidade de vida tão martirizados pelo neoliberalismo de mercado, elitista, conservador e destruidor.

segunda-feira, 5 de março de 2007

As transformações técnicos cientificas, econômicas e políticas.

Tendo em vista que o sistema econômico vigente em nosso país é o capitalismo, faz – se mister nos atendermos de sua variadas formas desde o seu surgimento e também de todas revoluções, transformações que nele decorreram modificando a sociedade como um todo, ou seja, seus costumes, políticas, cultura, hábitos, educação.
O presente texto tem como objetivo apresentar a historia das Revoluções que o Capitalismo presenciou, além das ações desencadeadas pelas mesmas dando ênfase a 3º Revolução conhecida também como técnico cientifica. Os impactos desta revolução estão tão presentes no nosso cotidiano que temos que clarear e ilustrar as situações para melhor analisá – las.
Iniciou – se, primeiramente, com a inovação tecnológica no campo, substituindo o trabalho braçal pelas maquinas, desencadeando um processo de êxodo rural, isto é, a chegada cada vez maior do camponês à cidade.
Todavia uma outra característica marcante desta tal revolução, é que a informatização e avanço tecnológico abrange todo o sistema da sociedade, a política, a economia, a cultura, o mercado financeiro, consumidor, a educação e as atitudes governantes enfim, tendo por base esta características vimos crescer ao longo dos anos a desigualdade social, e exclusão de classes.
A 1º e a 2 º Revolução Industrial teve marco a energia a vapor e a elétrica, respectivamente, já na 3º originou – se a energia termonuclear, responsável pelas conquistas espaciais, e juntamente com a microbiologia e a microeletrônica fez surgir a cultura digital que impregnou – se de tal modo no cotidiano da sociedade mundial que não há como desvincula – la do poder de compra.
Apesar de se saber que a tecnologia é algo controlado pelo homem (pois é ele quem pesquisa, cria e inova) vemos crescer as diferenças sociais, a exclusão dos que não acompanham, ou não dominam a tecnologia da globalização¹.
As diferenças sociais a qual o texto se refere não esta ligada apenas a questão de poder aquisitivo e de consumo, mas também das relações de classe, onde o podre não tem acesso às informações qualificados ficando cada vez mais alienados e dependentes das ordens superiores advindas da classe dominante.
Como é o caso do acesso a internet, a jornais e revistas cientificas.
A ideologia predominante do capitalismo atual, ou seja, o concorrencial global faz agravar – se essa situação por que pressupõe que o mercado livre, a acumulação de capital nas mãos de poucos, dentre outras características como a informatização de todo campo da sociedade exclui o operário que por sua vez é um cidadão pertencente a uma determinada sociedade a qual é comandada apenas por aqueles que detém o poder da informação, tecnológico aquisitivo e econômico.
Portanto, o processo de globalização, seja ele financeiro, tecnológico, cientifico ou social, afeta diretamente as classes menos favorecidas que não tem como reagir diante de tanta opressão, a não ser pelo processo gradativo de conscientização por meio da educação como já nos diz a teoria (sistema opressor oprimido) de Paulo Freire que destaca – se pela sua visão de mundo existencial, real, pragmático e ideológico. Sendo assim vemos frouxar na educação a bruxa por uma sociedade mais igualitária justa e perseverante.