segunda-feira, 5 de março de 2007

As transformações técnicos cientificas, econômicas e políticas.

Tendo em vista que o sistema econômico vigente em nosso país é o capitalismo, faz – se mister nos atendermos de sua variadas formas desde o seu surgimento e também de todas revoluções, transformações que nele decorreram modificando a sociedade como um todo, ou seja, seus costumes, políticas, cultura, hábitos, educação.
O presente texto tem como objetivo apresentar a historia das Revoluções que o Capitalismo presenciou, além das ações desencadeadas pelas mesmas dando ênfase a 3º Revolução conhecida também como técnico cientifica. Os impactos desta revolução estão tão presentes no nosso cotidiano que temos que clarear e ilustrar as situações para melhor analisá – las.
Iniciou – se, primeiramente, com a inovação tecnológica no campo, substituindo o trabalho braçal pelas maquinas, desencadeando um processo de êxodo rural, isto é, a chegada cada vez maior do camponês à cidade.
Todavia uma outra característica marcante desta tal revolução, é que a informatização e avanço tecnológico abrange todo o sistema da sociedade, a política, a economia, a cultura, o mercado financeiro, consumidor, a educação e as atitudes governantes enfim, tendo por base esta características vimos crescer ao longo dos anos a desigualdade social, e exclusão de classes.
A 1º e a 2 º Revolução Industrial teve marco a energia a vapor e a elétrica, respectivamente, já na 3º originou – se a energia termonuclear, responsável pelas conquistas espaciais, e juntamente com a microbiologia e a microeletrônica fez surgir a cultura digital que impregnou – se de tal modo no cotidiano da sociedade mundial que não há como desvincula – la do poder de compra.
Apesar de se saber que a tecnologia é algo controlado pelo homem (pois é ele quem pesquisa, cria e inova) vemos crescer as diferenças sociais, a exclusão dos que não acompanham, ou não dominam a tecnologia da globalização¹.
As diferenças sociais a qual o texto se refere não esta ligada apenas a questão de poder aquisitivo e de consumo, mas também das relações de classe, onde o podre não tem acesso às informações qualificados ficando cada vez mais alienados e dependentes das ordens superiores advindas da classe dominante.
Como é o caso do acesso a internet, a jornais e revistas cientificas.
A ideologia predominante do capitalismo atual, ou seja, o concorrencial global faz agravar – se essa situação por que pressupõe que o mercado livre, a acumulação de capital nas mãos de poucos, dentre outras características como a informatização de todo campo da sociedade exclui o operário que por sua vez é um cidadão pertencente a uma determinada sociedade a qual é comandada apenas por aqueles que detém o poder da informação, tecnológico aquisitivo e econômico.
Portanto, o processo de globalização, seja ele financeiro, tecnológico, cientifico ou social, afeta diretamente as classes menos favorecidas que não tem como reagir diante de tanta opressão, a não ser pelo processo gradativo de conscientização por meio da educação como já nos diz a teoria (sistema opressor oprimido) de Paulo Freire que destaca – se pela sua visão de mundo existencial, real, pragmático e ideológico. Sendo assim vemos frouxar na educação a bruxa por uma sociedade mais igualitária justa e perseverante.